Mestre Celin Du Batuk (1970)

"Minha boca são minhas mãos
Minha voz é o som dos meus tambores"
Mestre Celin du Batuk

Nascido em 11 de agosto de 1970 na cidade de Cataguases, Minas Gerais, Mestre Celin foi desde cedo influenciado pelas Escolas de Samba locais e passava o dia batucando nas paredes, portas, mesas, garrafas etc. Em 1978, veio para Brasília, local onde  sua família se estabeleceu. 


 A PERCUSSÃO
Celin passou a treinar capoeira em 1985, com Mestre Pesado, no SESC da 504 sul em Brasília. Com a capoeira conheceu o berimbau, atabaque e diversos instrumentos de percussão, passando desde então a estudar e se aprimorar na arte do Batuk.
A música percussiva esteve sempre presente.
Também em meados dos anos 80 passou a frequentar terreiros de umbanda com sua mãe, exercendo o papel de Ogân.
Em 1990, conheceu seu primeiro Mestre de Percussão, o Mestre Mário Bróther criador do Grupo do Levada Axé. Celin foi integrante do grupo  de 1990 a 1994, quando a banda acabou por causa do falecimento do Mestre Mário Brother.
Em 1991, Mestre Celin conheceu seu segunda mestre de percussão, Mestre Adelmo da Bahia. Mestre Adelmo, nascido na cidade de Candeal, em Salvador-Bahia, com o qual aprendeu durante mais de 8 anos, de 1991 à 1999.  Foi por meio de Mestre Adelmo que Mestre Celin conheceu e aprendeu a tocar seu instrumento preferido: o Timbau.
No início dos anos 90, conheceu o notório historiador J. Bamberg, Salvador-BA, mais conhecido como Mestre Angoleiro, com o qual criou uma amizade muito próxima.
 
Em 2001 fundou a escola de capoeira Arte Brasília Capoeira na quadra comercial da 505 norte, local onde o grupo permaneceu até 2005. Os treino foram então para o núcleo de dança da Universidade de Brasília, a Unb.
Em 2007, Mestre Angoleiro, que foi aluno de Mestre Bimba e Mestre Pastinha da Bahia, presentiou Mestre Celin com o novo nome de seu grupo de percussão: Batukenjé. Seu nome artístico desde então passou a ser Celin Du Batuk. 

BATUKENJÉ vem da língua Yorubá significa tocar um som alegre, tocar para o divino, levar alegria às pessoas.
Um junho de 2006 Mestre Celin promoveu durante 3 meses workshops de percussão popular brasileira nas cidades de Helsinki e Tampere, na Finlândia.
Ofereceu ainda Workshop para Escola de Samba Força Natural da cidade de Helsinki.
Na sua volta ao Brasil, Mestre Celin cria oficialmente o Grupo Cultural de Percussão Popular Batukenjé em 12 de outubro de 2006, Dia da Criança.
Nos anos de 2007, 2008, 2011, 2012 retornou à Finlândia passando também por países vizinhos Suécia, Estônia, Portugal sempre realizando workshops e divulgando a cultura popular brasileira pela Europa.
CARNAVAL DE BRASÍLIA
Carnaval corre nas veias do Mestre Celin Du Batuk, que está envolvido no Canaval da cidade desde meados dos anos 90.
À frente do Grupo Cultural BATUKENJÉ promove os Ensaios de Carnaval do BATUKENJÉ ocorrem desde 2006 no Parque da Cidade e reunem diversos artistas brasilienses e de outros estados, promovendo gratuitamente a cultura popular brasileira e a inclusão social.
Seguido dos Ensaios de Carnaval, o Bloco de Carnaval do BATUKENJÉ toca 3 dos 4 dias de carnaval nos blocos de carnaval mais populares e tradicionais da cidade.
No Carnaval de 2011, o Mestre Celin Du BATUK foi objeto de um documentário sobre o Carnaval de Brasília, entitulado: BATUK AFROBRASILIENSE. Para realizar o documentário, o jornalista Giordano Bazzo, acompanhou o Mestre Celin e o Grupo de Percussão BATUKENJÉ, durante 4 dias, nos blocos de Carnaval mais tadicionais da cidade, o GALINHO e o PACOTÃO. 


O trabalho conta a história do carnaval desde seus primórdios, sob a perspectiva da Banda Show do BATUKENJÉ.

Três meses depois do lançamento, o documentário foi selecionado para a mostra principal da 2ª Mostra SESC de Cinema e Vídeo Brasiliense.

TRABALHOS SOCIAIS
Quando criança, Celinho acompanhava a mãe, Sueli Vecchi, em um trabalho social que realizava em Brasília, na Instituição Casa de Ismael.
Com essa referência, Mestre Celin du Batuk realizou inúmeros trabalhos sociais aliados a percussão e capoeira desde os anos 90 até os dias atuais. 

Hoje, o Grupo Cultural de Percussão Popular Brasileira BATUKENJÉ, dirigido por Mestre Celin, Coordena o Projeto Kombo Arte Afro, na Vila Telebrasília e Vila Estrutural apoiado pelo Fundo de Apoio à Cultura - FAC e Governo do Distrito Federal. 


 AMIGOS